sexta-feira, 29 de março de 2013

Tramitando, tramitando...

Este palavrão do título expressa a visão que tenho deste momento sobre as políticas públicas para o uso do software livre nas instituições públicas, particularizando as escolas, que são nosso objeto de maior interesse.

Ouvimos e discutimos nas primeiras aulas deste mês sobre a morosidade dos projetos de lei para que a União, os estados venham a utilizar software livre. O Projeto de lei 2.269/99 de autoria do deputado federal Valter Pinheiro tramitou, tramitou, foi arquivado, recebeu vários "apensados" em 2000,2001.2002.2003, 2004 dentre outros até ser aprovado em 2011. Consulte o linkPDF] comissão de ciência e tecnologia, comunicação e informática ...www.camara.gov.br/.../prop_mostrarintegra;...PL... Veja, foram 12 anos para aprovar uma lei que só teria a beneficiar o setor público, principalmente os pequenos municípios e as escolas públicas de todo o Brasil! Há toda uma luta empreendida para que o sistema de Banda larga atuante no país possa ser cooptado pelo estado brasileiro através de suas operadoras a fim de darem cobertura às áreas mais distantes e carentes de comunicação e conexão a fim de implementar as políticas de inclusão digital..Projeto prevê uso de software livre em escolas públicas - Notícias ...
www.administradores.com.br/...software-livre.../430/

Percebemos também que a maioria dos gestores, coordenadores e docentes não estão conscientes da importância que as TIC -Tecnologias da Informação e Comunicação têm para este momento de revolução e ampliação de instrumentos  tecnológicos. O que se contempla em algumas(nem todas as escolas têm) escolas são as famosas salas de informática com aparelhos sem internet. As crianças que ainda não conhecem se contentam com os jogos didáticos, porém os que já conhecem a internet não demonstram tanto interesse.

Estudiosos e defensores das TICs nas escolas defendem que estas novas tecnologias não podem ser vistas apenas como ferramentas para preparar os alunos para o mercado de trabalho. Antes de tudo eles precisam ser sujeitos conectados às redes de comunicação, interagir com todas as possibilidades do  conhecimento e tornarem-se produtores de novos saberes. É tempo de a escola assumir seu papel formador de sujeitos críticos a partir do seu contexto social permitindo a interação e interatividade dos seus alunos-sujeitos produtores do conhecimento no ciberespaço. BONILLA, Maria Helena.Políticas públicas para inclusão digital nas escolas. Revista Motriviência, Florianópolis, Ano XXII, n. 34, p. 40-60, jun/2010. [arquivo em pdf]

Até logo com mais uma postagem.











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