domingo, 31 de março de 2013

"O que será, que será?


Olá!

Finalzinho de semestre, férias a vista, abril chegando, sensação maravilhosaaaaaaaaaa!!! Mas falta a "avaliação final. É o que está previsto na agenda da nossa EDC 287 - Profa. Maria Helena Bonilla. O que será que vem por aí? O jeito é aguardar até terça-feira, às 18h30min para ver acontecer. Volto para contar como foi, tá? Me aguarde.

"Ainda falta pano para as mangas"


Olá!


Quer ver um pouco o que foi apresentado em "impressos/educação? Tentarei dizer algo. Foi o tema do meu seminário e já não tenho vontade de falar mais nada.

 
A partir dessa imagem que traz um resumo do que foram os fatos mais marcantes para a história dos impressos desde o século XV e em consequência a modernização da humanidade, a disseminação do conhecimento, a sistematização e descentralização do mesmo e o progresso da sociedade em geral, podemos fazer um paralelo com o momento atual e  a revolução que está causando a internet. Podemos dizer que a internet está para o século XXI como a invenção da imprensa esteve para os séculos XV e subsequentes.

As discussões sobre impressos perpassam por outras questões atuais sobre sustentabilidade, adoção de novas mídias para sala de aula em substituição ao livro didático, inclusão e acessibilidade a essa mídias, capacitação tecnológica dos educadores, investimentos financeiro dentre outras. Há muito que estudar, se informar e discutir a fim de formar opinião sobre este momento de transição e construção de novos paradigmas para educação.

Até logo!

"CADA MACACO NO SEU GALHO"

Olá!


Voltando para relatar um pouco sobre os seminários da última terça-feira, 26/03/13.

O grupo de internet e educação trouxe várias questões para o debate, porém irei a destacar duas delas por achar mais importantes, neste momento, para o contexto sócio educacional.  A primeira se refere a expansão e acessibilidade aos serviços de conexão para as populações das periferias e pequenas cidades. Os dados oficiais dão conta de que as operadoras não têm interesse em "cobrir" essas áreas porque são populações de baixa renda que não podem pagar Banda larga. Há setores do governo e da sociedade civil brigando, ou melhor, defendendo que é necessário investimento público privado. O governo precisa entrar com sua parte e legislar sobre uma obrigatoriedade das operadoras investirem parte dos seus lucros (são valores estupendos) na expansão quantitativa e qualitativa dos serviços à população. Veja este vídeo



Voce pode acessar outros videos sobre o assunto   no You tube. Há vários vídeos com o professor Nelson preto e com Pedro Case sobre o movimento popular pela democratização da internet. São por razões econômicas e falta de vontade política que não temos todas as escolas conectadas a este serviço que já se tornou básico e não é possível funcionar bem sem ele.

Uma outra questão está relacionada  ao internetês. Há muita gente incomodada com este fenômeno na comunicação virtual e botando a culpa na internet pelo fato dos jovens estarem desaprendendo a escrever e o que será das crianças(que também já estão viciadas)? Estas e outras indagações acusativas estão ai todo dia. A elite burguesa global mostra os dados de desempenho educacional e tece críticas ao governo, à escola por não estarem intervindo nessa nova realidade tecnológica. 

Sabemos que o internetês é uma realidade dessa nova dinâmica das relações virtuais, do pouco tempo para dar conta de responder, de falar com todos os amigos ao mesmo tempo, etc, etc... Acreditamos que estes sujeito que estão vivendo esses mutantes papéis podem dar conta de tantas linguagens e gêneros textuais  que lhes forem apresentados e ensinados. Poderíamos parafrasear o ditado "cada macaco no seu galho" - cada linguagem no seu contexto. QUEM USA O INTERNETÊS É AQUELE (A) QUE JÁ DOMINA A ESCRITA DA NORMA GRAMATICAL, POR ISSO ESTÁ APTO (A) PARA INTERFERIR NESSA NORMA E CRIAR OUTRA.

Acredito que como professora  /educadora que sou e que somos todos(as) nós, discutiremos e orientaremos nossos alunos sobre como escrever nos mais variados gêneros considerando o contexto social de cada um. Alunos com uma boa formação crítica, produtores de novos saberes não irão se confundir e cometer equívocos quando tiverem que escrever um texto formal como uma redação para emprego, vestibular, concurso, etc. Saberão discernir que a escrita não segue necessariamente o modo de falar. Ela não é homogênea, assim como também não é a fala ou os falares.

Vou ficando por aqui, pois este assunto "dá muito pano para as mangas".

iiiihhhh! Não falei sobre os impressos. Volto amanhã tá e falo um pouquinho, viu?

















sexta-feira, 29 de março de 2013

"Bombando" nos seminários


Prometi e voltei logo!

Vamos falar a partir do que discutimos no face, nos fóruns até chegar a apresentação dos seminários.As duas últimas aulas da EDC  287 foram de  trabalho, produção e apresentação com debates bem concorridos. Na terça-feira, 19/03, tivemos os grupos de Rádio/educação e TV, vídeo/educação.

As "colegas do rádio" trouxeram um histórico do Rádio no Brasil e gerou uma discussão interessante, pois a maioria desconhecia e foi empolgante ver como o percurso do rádio tem tudo a ver com o desenvolvimento e democratização do ensino no país.

Foram compartilhados relatos sobre projetos de rádio na escola. Implementados por alunos, os projetos têm sido uma oportunidade para produção de novos  saberes, integração da comunidade discente e um maior interesse pelo o estudo. Veja esses links sobre trabalhos que analisam o uso do rádio na educação.rádio na educação escolar: possibilidades ... - Polêmica! -www.polemica.uerj.br/8(4)/artigos/contemp_1.pdf

Se voce tem interesse leia também sobre uma experiência em São Paulo. É um trabalho de análise sobre todo o fazer dos alunos num projeto de rádio na escola.
Rádio na escola como instrumento de cidadania: uma análise do ...www2.metodista.br/.../comunicacoes_radio_escola

O segundo seminário da noite, TV e vídeo/educação provocou reflexões sobre o uso adequado e inadequado dessas ferramentas na sala de aula.

O professor deve objetivar formar um público crítico das diversas tecnologias, chamando a atenção para toda uma ideologia que norteia os discursos dos telejornais por exemplo.

O uso do vídeo para ver filmes pode objetivar formar opinião,formação de  público apreciador de arte. Não precisa necessariamente ser didático pedagógico.

Tem muitos vídeos interessantes no You Tube e eu queria colocar um aqui, não estou conseguindo. Vou deixar o link, o vídeo não vem.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=v4WkMigs2pw

Até a próxima postagem. Valeu pela visita!
















Tramitando, tramitando...

Este palavrão do título expressa a visão que tenho deste momento sobre as políticas públicas para o uso do software livre nas instituições públicas, particularizando as escolas, que são nosso objeto de maior interesse.

Ouvimos e discutimos nas primeiras aulas deste mês sobre a morosidade dos projetos de lei para que a União, os estados venham a utilizar software livre. O Projeto de lei 2.269/99 de autoria do deputado federal Valter Pinheiro tramitou, tramitou, foi arquivado, recebeu vários "apensados" em 2000,2001.2002.2003, 2004 dentre outros até ser aprovado em 2011. Consulte o linkPDF] comissão de ciência e tecnologia, comunicação e informática ...www.camara.gov.br/.../prop_mostrarintegra;...PL... Veja, foram 12 anos para aprovar uma lei que só teria a beneficiar o setor público, principalmente os pequenos municípios e as escolas públicas de todo o Brasil! Há toda uma luta empreendida para que o sistema de Banda larga atuante no país possa ser cooptado pelo estado brasileiro através de suas operadoras a fim de darem cobertura às áreas mais distantes e carentes de comunicação e conexão a fim de implementar as políticas de inclusão digital..Projeto prevê uso de software livre em escolas públicas - Notícias ...
www.administradores.com.br/...software-livre.../430/

Percebemos também que a maioria dos gestores, coordenadores e docentes não estão conscientes da importância que as TIC -Tecnologias da Informação e Comunicação têm para este momento de revolução e ampliação de instrumentos  tecnológicos. O que se contempla em algumas(nem todas as escolas têm) escolas são as famosas salas de informática com aparelhos sem internet. As crianças que ainda não conhecem se contentam com os jogos didáticos, porém os que já conhecem a internet não demonstram tanto interesse.

Estudiosos e defensores das TICs nas escolas defendem que estas novas tecnologias não podem ser vistas apenas como ferramentas para preparar os alunos para o mercado de trabalho. Antes de tudo eles precisam ser sujeitos conectados às redes de comunicação, interagir com todas as possibilidades do  conhecimento e tornarem-se produtores de novos saberes. É tempo de a escola assumir seu papel formador de sujeitos críticos a partir do seu contexto social permitindo a interação e interatividade dos seus alunos-sujeitos produtores do conhecimento no ciberespaço. BONILLA, Maria Helena.Políticas públicas para inclusão digital nas escolas. Revista Motriviência, Florianópolis, Ano XXII, n. 34, p. 40-60, jun/2010. [arquivo em pdf]

Até logo com mais uma postagem.











"A internet pesca conhecimento"

Olá pessoal! 

Voltando com a frase título do índio Ayra da nação Kaririri-Xocó para falar mais um pouco sobre inclusão digital. Quero sugerir links de textos,  vídeos, onde voce pode ler, assistir e ver o que tem de muito legal acontecendo nesta área de inclusão digital.

Li, vi e sugiro que voce veja esse projeto indígena de inclusão digital com índios aldeados em Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Paraiba. http://inclusao.wikidot.com/tribos-indigenas-na-rede.
                                        
Há criticas sobre a inclusão digital  indígena, pois esta afetaria as culturas identitárias autóctones, porém longe dessa interatividade e interação nas redes afetar os indígenas ao que se refere as suas  matrizes culturais, fortalece-os no sentido
de afirmar os aspectos identitários culturais nessa relação com o grande universo de culturas com os quais interagem. É o que defende antropólogos e pesquisadores desse novo contexto indígena conectado ao cyberespaço.
Vale a pena conferir o que está acontecendo com os nossos irmãos índios. Veja mais neste documentário anunciado nesta imagem.

Inclusão digital depende também da acessibilidade a equipamentos com aplicativos para grupos com necessidades especiais a exemplo dos portadores de cegueira.


http://www4.serpro.gov.br/noticiasSERPRO/Foto_Inclusao%20Digital.jpg
Veja também este vídeo:


Vou deixar outros links para que voce possa saber mais sobre a inclusão digital de minorias e da população em geral.



Obrigada aí pela visita e estarei voltando daqui a pouco para falar dos seminários apresentados pelos colegas- foi o maior sucesso!





sexta-feira, 1 de março de 2013

"Liberdade, Liberdade, abra as asas sobre nós"

Olá!

Tomei emprestada a frase metafórica do samba enredo (Imperatriz Leopoldinense,1989), para o título desta postagem, pois ela me veio a mente enquanto discutíamos sobre software livre. Minha mente "se abriu" para compreender o contexto mercadológico, imperialista e grandemente lucrativo dos empresários que dominam a produção e distribuição de soft proprietário.

Estou encantada com o exercício de cidadania de jovens pesquisadores que colocam seu talento a fim de aperfeiçoar tecnologias e distribuí-las de forma gratuita para que a cada dia o maior número de pessoas neste imenso planeta possa estar incluída digitalmente e plenamente conectada.

Deixo aqui este link   https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=IJrfcQq_eIw sobre a história do software livre. Tentei trazer o vídeo, mas não consigo. Pronto. Com ajuda de Marildes na última aula(05/03), aqui está.




                                           
Gostaria ainda de comentar o uso da imagem de animais que metaforizam a ideologia do software livre. Estes animais vivem em "rossios e commons", ou seja em terras, pastos,oceanos que são espaços coletivos e de liberdade para uma vida com dignidade. É pois, isto, o que os idealizadores do software livre querem para todos os habitantes do planeta - liberdade para que todos sejam contemplados dignamente com o acesso às redes, à interconecção nos rossios e commons coletivos.Veja  PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. (capítulo I - O rossio não-rival). 


Vou ficando por aqui e espero que voces se encantem, se já não estiverem  encantados com a democracia proposta pelo software livre.



Até mais,

Voni
Link da imagem:

Telecentro Pai Herói: GNU / Linux - O Sistema Operacional dos ...tcpaiheroi.blogspot.com