Finalzinho de semestre, férias a vista, abril chegando, sensação maravilhosaaaaaaaaaa!!! Mas falta a "avaliação final. É o que está previsto na agenda da nossa EDC 287 - Profa. Maria Helena Bonilla. O que será que vem por aí? O jeito é aguardar até terça-feira, às 18h30min para ver acontecer. Volto para contar como foi, tá? Me aguarde.
Quer ver um pouco o que foi apresentado em "impressos/educação? Tentarei dizer algo. Foi o tema do meu seminário e já não tenho vontade de falar mais nada.
Apartir dessa imagem que traz um resumo do que foram os fatos mais marcantes para a história dos impressos desde o século XV e em consequência a modernização da humanidade, a disseminação do conhecimento, a sistematização e descentralização do mesmo e o progresso da sociedade em geral, podemos fazer um paralelo com o momento atual e a revolução que está causando a internet. Podemos dizer que a internet está para o século XXI como a invenção da imprensa esteve para os séculos XV e subsequentes.
As discussões sobre impressos perpassam por outras questões atuais sobre sustentabilidade, adoção de novas mídias para sala de aula em substituição ao livro didático, inclusão e acessibilidade a essa mídias, capacitação tecnológica dos educadores, investimentos financeiro dentre outras. Há muito que estudar, se informar e discutir a fim de formar opinião sobre este momento de transição e construção de novos paradigmas para educação.
Voltando para relatar um pouco sobre os seminários da última terça-feira, 26/03/13.
O grupo de internet e educação trouxe várias questões para o debate, porém irei a destacar duas delas por achar mais importantes, neste momento, para o contexto sócio educacional. A primeira se refere a expansão e acessibilidade aos serviços de conexão para as populações das periferias e pequenas cidades. Os dados oficiais dão conta de que as operadoras não têm interesse em "cobrir" essas áreas porque são populações de baixa renda que não podem pagar Banda larga. Há setores do governo e da sociedade civil brigando, ou melhor, defendendo que é necessário investimento público privado. O governo precisa entrar com sua parte e legislar sobre uma obrigatoriedade das operadoras investirem parte dos seus lucros (são valores estupendos) na expansão quantitativa e qualitativa dos serviços à população. Veja este vídeo
Voce pode acessar outros videos sobre o assunto no You tube. Há vários vídeos com o professor Nelson preto e com Pedro Case sobre o movimento popular pela democratização da internet. São por razões econômicas e falta de vontade política que não temos todas as escolas conectadas a este serviço que já se tornou básico e não é possível funcionar bem sem ele.
Uma outra questão está relacionada ao internetês. Há muita gente incomodada com este fenômeno na comunicação virtual e botando a culpa na internet pelo fato dos jovens estarem desaprendendo a escrever e o que será das crianças(que também já estão viciadas)? Estas e outras indagações acusativas estão ai todo dia. A elite burguesa global mostra os dados de desempenho educacional e tece críticas ao governo, à escola por não estarem intervindo nessa nova realidade tecnológica.
Sabemos que o internetês é uma realidade dessa nova dinâmica das relações virtuais, do pouco tempo para dar conta de responder, de falar com todos os amigos ao mesmo tempo, etc, etc... Acreditamos que estes sujeito que estão vivendo esses mutantes papéis podem dar conta de tantas linguagens e gêneros textuais que lhes forem apresentados e ensinados. Poderíamos parafrasear o ditado "cada macaco no seu galho" - cada linguagem no seu contexto. QUEM USA O INTERNETÊS É AQUELE (A) QUE JÁ DOMINA A ESCRITA DA NORMA GRAMATICAL, POR ISSO ESTÁ APTO (A) PARA INTERFERIR NESSA NORMA E CRIAR OUTRA.
Acredito que como professora /educadora que sou e que somos todos(as) nós, discutiremos e orientaremos nossos alunos sobre como escrever nos mais variados gêneros considerando o contexto social de cada um. Alunos com uma boa formação crítica, produtores de novos saberes não irão se confundir e cometer equívocos quando tiverem que escrever um texto formal como uma redação para emprego, vestibular, concurso, etc. Saberão discernir que a escrita não segue necessariamente o modo de falar. Ela não é homogênea, assim como também não é a fala ou os falares.
Vou ficando por aqui, pois este assunto "dá muito pano para as mangas".
iiiihhhh! Não falei sobre os impressos. Volto amanhã tá e falo um pouquinho, viu?
Vamos falar a partir do que discutimos no face, nos fóruns até chegar a apresentação dos seminários.As duas últimas aulas da EDC 287 foram de trabalho, produção e apresentação com debates bem concorridos. Na terça-feira, 19/03, tivemos os grupos de Rádio/educação e TV, vídeo/educação.
As "colegas do rádio" trouxeram um histórico do Rádio no Brasil e gerou uma discussão interessante, pois a maioria desconhecia e foi empolgante ver como o percurso do rádio tem tudo a ver com o desenvolvimento e democratização do ensino no país.
Foram compartilhados relatos sobre projetos de rádio na escola. Implementados por alunos, os projetos têm sido uma oportunidade para produção de novos saberes, integração da comunidade discente e um maior interesse pelo o estudo. Veja esses links sobre trabalhos que analisam o uso do rádio na educação.rádio na educação escolar:
possibilidades ... - Polêmica! -www.polemica.uerj.br/8(4)/artigos/contemp_1.pdf
Se voce tem interesse leia também sobre uma experiência em São Paulo. É um trabalho de análise sobre todo o fazer dos alunos num projeto de rádio na escola.
O Rádio na escola como instrumento de
cidadania: uma análise do ...www2.metodista.br/.../comunicacoes_radio_escola O segundo seminário da noite, TV e vídeo/educação provocou reflexões sobre o uso adequado e inadequado dessas ferramentas na sala de aula. O professor deve objetivar formar um público crítico das diversas tecnologias, chamando a atenção para toda uma ideologia que norteia os discursos dos telejornais por exemplo. O uso do vídeo para ver filmes pode objetivar formar opinião,formação de público apreciador de arte. Não precisa necessariamente ser didático pedagógico.
Este palavrão do título expressa a visão que tenho deste momento sobre as políticas públicas para o uso do software livre nas instituições públicas, particularizando as escolas, que são nosso objeto de maior interesse.
Ouvimos e discutimos nas primeiras aulas deste mês sobre a morosidade dos projetos de lei para que a União, os estados venham a utilizar software livre. O Projeto de lei 2.269/99 de autoria do deputado federal Valter Pinheiro tramitou, tramitou, foi arquivado, recebeu vários "apensados" em 2000,2001.2002.2003, 2004 dentre outros até ser aprovado em 2011. Consulte o linkPDF]comissão de ciência
e tecnologia, comunicação e informática ...www.camara.gov.br/.../prop_mostrarintegra;...PL... Veja, foram 12 anos para aprovar uma lei que só teria a beneficiar o setor público, principalmente os pequenos municípios e as escolas públicas de todo o Brasil! Há toda uma luta empreendida para que o sistema de Banda larga atuante no país possa ser cooptado pelo estado brasileiro através de suas operadoras a fim de darem cobertura às áreas mais distantes e carentes de comunicação e conexão a fim de implementar as políticas de inclusão digital..Projeto prevê uso de software livre em escolas públicas - Notícias ...
Percebemos também que a maioria dos gestores, coordenadores e docentes não estão conscientes da importância que as TIC -Tecnologias da Informação e Comunicação têm para este momento de revolução e ampliação de instrumentos tecnológicos. O que se contempla em algumas(nem todas as escolas têm) escolas são as famosas salas de informática com aparelhos sem internet. As crianças que ainda não conhecem se contentam com os jogos didáticos, porém os que já conhecem a internet não demonstram tanto interesse.
Estudiosos e defensores das TICs nas escolas defendem que estas novas tecnologias não podem ser vistas apenas como ferramentas para preparar os alunos para o mercado de trabalho. Antes de tudo eles precisam ser sujeitos conectados às redes de comunicação, interagir com todas as possibilidades do conhecimento e tornarem-se produtores de novos saberes. É tempo de a escola assumir seu papel formador de sujeitos críticos a partir do seu contexto social permitindo a interação e interatividade dos seus alunos-sujeitos produtores do conhecimento no ciberespaço.BONILLA, Maria Helena.Políticas públicaspara inclusão digital nas escolas.Revista Motriviência, Florianópolis, Ano XXII, n. 34, p. 40-60, jun/2010. [arquivo em pdf]
Voltando com a frase título do índio Ayra da nação Kaririri-Xocó para falar mais um pouco sobre inclusão digital. Quero sugerir links de textos, vídeos, onde voce pode ler, assistir e ver o que tem de muito legal acontecendo nesta área de inclusão digital.
Há criticas sobre a inclusão digital indígena, pois esta afetaria as culturas identitárias autóctones, porém longe dessa interatividade e interação nas redes afetar os indígenas ao que se refere as suas matrizes culturais, fortalece-os no sentido
de afirmar os aspectos identitários culturais nessa relação com o grande universo de culturas com os quais interagem. É o que defende antropólogos e pesquisadores desse novo contexto indígena conectado ao cyberespaço.
Vale a pena conferir o que está acontecendo com os nossos irmãos índios. Veja mais neste documentário anunciado nesta imagem.
Inclusão digital depende também da acessibilidade a equipamentos com aplicativos para grupos com necessidades especiais a exemplo dos portadores de cegueira.
Tomei emprestada a frase metafórica do samba enredo (Imperatriz Leopoldinense,1989), para o título desta postagem, pois ela me veio a mente enquanto discutíamos sobre software livre. Minha mente "se abriu" para compreender o contexto mercadológico, imperialista e grandemente lucrativo dos empresários que dominam a produção e distribuição de soft proprietário.
Estou encantada com o exercício de cidadania de jovens pesquisadores que colocam seu talento a fim de aperfeiçoar tecnologias e distribuí-las de forma gratuita para que a cada dia o maior número de pessoas neste imenso planeta possa estar incluída digitalmente e plenamente conectada.
Gostaria ainda de comentar o uso da imagem de animais que metaforizam a ideologia do software livre. Estes animais vivem em "rossios e commons", ou seja em terras, pastos,oceanos que são espaços coletivos e de liberdade para uma vida com dignidade. É pois, isto, o que os idealizadores do software livre querem para todos os habitantes do planeta - liberdade para que todos sejam contemplados dignamente com o acesso às redes, à interconecção nos rossios e commons coletivos.Veja PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. (capítulo I - O rossio não-rival).
Vou ficando por aqui e espero que voces se encantem, se já não estiverem encantados com a democracia proposta pelo software livre.
Estou voltando aqui depois de um recesso forçado por feriadão de carnaval e uma série de contratempos.
Pretendo fazer três a quatro postagens para atualizar nosso espaço.
Numa das últimas discussões que fizemos em torno das teorias Pierre Lévy podemos constatar que nesse
contexto de avalanche tecnológica as mutações ocorrem ininterruptas e a educação precisa acompanhar
e atender a demanda que os nossos alunos estão trazendo para a sala de aula.
Voces devem concordar que há colegas professores tentando ignorar as novas tecnologias, porém querendo, ou não, é preciso aderir a inovação. Não tem mais volta! É preciso estabelecer as novas relações no campo do ensinoaprendizagem atentando para as novas metodologias e as novas formas de aprender.
É a hora e a vez da " troca generalizada dos saberes". Coloco aqui esta imagem e o link de uma experiência interessante de uma escola em Moema/SP.
O texto que voces podem acessar dar conta de que os professores trabalham como mediadores e orientadores na construção do conhecimento, levando em conta os conhecimentos prévios dos educandos.
Até a próxima, Voni
Obs: Não sei o porquê do link não estar funcionando com o clik. Copiei e colei. Mas é este aí, viu?
Quero compartilhar uma experiência bem legal, inédita, pelo menos para mim. Ela ocorreu na aula de terça-feirta, 19/02, quando Marildes Caldeira trouxe a proposta de uma oficina de vídeo.
Imaginem voces que num piscar de olhos, como num passe de mágica passamos do papel de alunos para papeis multifacetados - roteiristas, designer, diretor(a) de criação, de edição. Ufa! Foi só o começo.
Queremos mais, viu Mari?
Trabalhei em dupla com Janahina e tivemos vários problemas técnicos na hora de editar nosso vídeo(que foi desenhado à mão livre), pois o soft parece estar em fase de teste, mas não desistimos, levamos para terminar em casa e houve um extravio da mídia tecnológica, porém já recuperamos através da mídia tradicional.
Suspense! Em breve voces poderão ver nosso vídeo que está em fase de edição. Não fiquem ansiosos, apenas aguardem.
Esta imagem expressa meus sentimentos enquanto co-criadora (háháhá).
http://http://escoladecriacao.espm.br/2011/promocao-nos-queremos-o-seu-cerebro/2011/promocao-nos-queremos-o-seu-cerebro
Até mais,
A leitura e discussão de mais um texto de Pierre Lévy nos proporcionou novas reflexões, amplitude de conhecimento e instauração dos saberes. O amplo e emergente ciberespaço é uma verdadeira convocação para que profissionais de educação acatem o desafio de conhecer as novas tecnologias, aplicá-las ao seu fazer pedagógico e, assim fazendo,esse conhecimento estará a serviço do outro e de si mesmo. Já que o conhecimento é um norteador na aquisição do saber. Segundo a profª Helena Bonilla, o saber se traduz em "ser, estar, fazer e relacionar-se em rede". O saber se constrói com a prática do conhecimento em nosso fazer cotidiano. Estas reflexões nos remetem para outras anteriores sobre "Escola Aprendente para além da sociedade de informação.". Veja MARIA HELENA SILVEIRA BONILLA - Universidade Federal da Bahiawww.moodle.ufba.br/file.php/10203/Outros.../tese_bonilla.pdf
Continuando as discussões a partir dos textos de Pierre Lévy, refletimos sobre os princípios da Cibercultura: Interconexão, Comunidades Virtuais e Inteligência Coletiva. As reflexões permeadas por relatos de colegas em formação docente e em outras áreas do conhecimento sempre nos levam a pensar nas nossas escolas como espaços de formação de opinião, de cidadãos e de futuros profissionais das mais diversificadas áreas e, assim pensando nos vem a preocupação com uma realidade ainda carente de infraestrutura e oportunidade para que os educandos, nossos alunos, estejam inseridos nessas práticas tecnológicas aliadas a sua formação.
Precisamos visualizar, sonhar e fazer o que for preciso para que nossos educandos das escolas públicas possam estar interconectados, interagindo nas comunidades virtuais a partir de seus interesses e compartilhando saberes em rede. Essas trocas, interações e aprendizados em redes podem gerar uma sociedade mais tolerante com as diferenças, ou seja, a alteridade pode se tornar uma prática efetiva em nossa sociedade ainda tão excludente.
Até a próxima postagem.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
A relevância do movimento social e o ciberespaço
É interessante observar a evolução dos mecanismos usados pelas sociedades humanas para
implementar a comunicação entre os diferentes grupos sociais. Para além de interessante é compreender, constatar como a sociedade se articulou através de anos de pesquisas, tentativas até chegar ao momento de possibilitar a "todos" o uso de tecnologias modernas para dinamizar a comunicação entre indivíduos de diferentes sociedades, separados por diversos aspectos como distância, cultura, desenvolvimento econômico, entre outros.
A leitura e reflexão a partir do texto de Pierre Lévy, me fez pensar como é fantástica essa espécie de corrente cultural, que foi sendo implementada desde os anos 80, quando jovens americanos iniciaram a comunicação via computador. httphttp://www.youtube.com/watch?v=Z8n2aenud0c Nascia assim o ciberespaço e com ele a oportunidade, talvez imensurável, de estar com o outro, com outros simultaneamente em uma grande" rede horizontal" de comunicação,onde é possível agir, interagir e se mostrar como queira.
Vamos continuar conectados nas leituras e reflexões sobre esse mundão tecnológico que se descortina diante de nós como raios de sol a cada amanhecer.
Esta imagem é resultado da oficina de criação e edição de imagens na disciplina edc287. A cada aula o mundo tecnológico vai sendo descortinado e se mostra como um grande aliado ao mesmo tempo em que possibilita o uso de ferramentas diversificadas para que nós, profissionais em formação docente, ou não, possamos qualificar nosso papel de intermediadores do conhecimento junto aos nossos alunos.